O dia de hoje, as zero horas em que se iniciou a Greve do Metro, marca uma mudança estrutural na frente de luta sindical. A CGTP e a UGT, já antes tinham estado juntas em eventos da luta dos trabalhadores, mas obedecendo a episódios de receio de isolamento, perante os que representam, e sob a acusação de obedecerem a estratégias de afirmação político-partidárias.
Julgo que agora, a união na acção, dos sindicatos da CGTP, da UGT e Independentes, resulta da exigência dos trabalhadores, que nos seus locais de trabalho são afectados por igual, não entendendo a divisão artificial da acção do movimento sindical.
A mudança de líder na UGT já previa uma mudança, a própria CGTP não resistiu muito tempo com o sectarismo, talvez aceitável pelas anteriores traições da UGT, mas inadmissível perante as vitórias do governo e da troika.
A “confluência na luta” é para durar, pelo menos enquanto a ofensiva do Governo Gaspar/Passos/Portas não recuar. Nesse sentido vai a reunião de amanhã do Conselho Nacional da CGTP, onde a linha de convergência, sectorial e nacional, irá, segundo palavras de Arménio Carlos; Uni-los na acção, “com todos os trabalhadores, independentemente das opções sindicais, e com todos os sindicatos sejam da UGT ou Independentes.
Maio termina em grande conflitualidade laboral, Junho será um mês de luta, de luta unitária e convergente, contra as medidas do governo e da troika.
Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Sem comentários:
Enviar um comentário