sexta-feira, 3 de maio de 2013
Com a queda do governo o corte será nos sacrifícios.
As medidas anunciadas por Passos Coelho significam menos dinheiro na economia e mais recessão.
O corte nas pensões e salários, as únicas medidas que o governo concebe para reduzir a despesa, não têm em conta a realidade económica das famílias, com filhos e netos desempregados suportados pelas pensões dos mais idosos.
É um governo fraccionado e descredibilizado que quer enganar os credores e os portugueses. Não vamos atingir qualquer objectivo senão destruir o resto da economia. No euro ou fora do euro a dívida não vai ser paga nos moldes dos acordos actuais.
Não há ajustamento sem produto. A competitividade, a produção e o emprego sem sairmos do euro não se vislumbra, resta uma crença numa Europa solidária que não existe, para um Portugal subsídio-dependente.
Só a queda deste governo poderá cortar os sacrifícios que não servem para nada. Cabe aos sindicatos (e a uma outra UGT) representativos dos trabalhadores afectados, lutar pela falência das intenções do governo. O povo em geral só pode juntar-se à luta, contra a liquidação dos serviços públicos e o empobrecimento geral.
Não há lugar para negociações, é tempo de ruptura política que ruptura social já existe. O agravamento da penúria e decadência não é aceitável, exige-se um novo quadro político.
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