segunda-feira, 27 de maio de 2013
É deselegante mentir aos portugueses.
Vítor Gaspar zangou-se (disse ser deselegante) com a pergunta de um jornalista na conferência de imprensa conjunta, com o presidente do Eurogrupo. A pergunta, para Jeroen Dijsselbloem, foi, se Portugal tinha pedido alívio nas metas do défice.
O presidente do Eurogrupo admitiu a flexibilização do défice, mas disse que Portugal não a pediu.
A flexibilização da meta do défice, não é uma invenção jornalística; Passos Coelho concedeu isso no Parlamento, os jornais têm trazido, com pormenores, os passos que o executivo tem seguido nessas negociações.
Ainda hoje, pelo almoço, o canal público de televisão, propagandeava a mexida no limite do défice:
Mas o governo entende continuar a dizer uma coisa e o seu contrário, esperando que da confusão saia outra coisa que não seja uma imagem de desorientação.
Vítor Gaspar dizia em Março de 2012 que “o valor verdadeiramente importante e vinculativo é a meta de 3% em 2013”. Já não é - nem para 2014. Não se sabe para que ano será tal meta, mas sabe-se, que não se chega lá com “ajustamentos” que destroem a economia portuguesa.
Com o desatino e insensatez deste governo não há, sequer, renegociação adequada. Se é que há renegociação viável continuando Portugal dentro da Zona Euro.
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