terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Passos recebe polícias…mas não se volta a repetir.
Polícias exigem reunião com Passos ou protestos voltam à rua com mais agentes.
A comissão coordenadora, dos sindicatos e associações profissionais das polícias e guardas, quer encontrar-se com Passos Coelho. Dizem que “será um erro se o primeiro-ministro recusar o convite” e não se espera que Passos Coelho cometa tal “erro”.
As forças de segurança não são distintas dos outros reivindicadores por serem abrangidos por vários ministérios, mas sim por serem elementos com que o governo conta para exercer o poder.
O secretário nacional da “Coordenadora”, Paulo Rodrigues, que adverte o governo, de mais manifestações e com mais polícias, é claro:
“Há um estado de revolta e estamos numa situação limite em que as pessoas agem já como quem perdeu tudo. O governo deve ouvir os polícias para refrear os ânimos. Poderá ser muito complicado e ter consequências negativas imprevisíveis se se insistir num afastamento entre os polícias e os eleitos para governar o país”. (In Público)
O que as polícias vão dizer a Passos Coelho? Na manifestação apregoaram “Ó Passos toma atenção – os polícias têm razão! Mas também gritaram; “Está na hora, está na hora! De o governo ir embora!”
Se Passos Coelho abrir uma excepção, ultrapassando os ministros, para receber as polícias; não deixará de tirar partido político da sua boa-vontade e de lhes dizer que a privilégio de aceitar a reunião não se volta a repetir.
De um primeiro-ministro tipo Passos Coelho, espera-se que seja, ora polícia bom ora polícia mau.
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