segunda-feira, 24 de março de 2014
França. Extrema-direita consolida vitórias.
A Frente Nacional de Marine Le Pen, que até agora “não existia” no poder local francês, conquistou a Câmara de Hénin-Beaumont, já na primeira volta das eleições autárquicas.
Mais; Com uma abstenção que terá chegado pelo menos a 38,5%, sete candidatos do partido de extrema-direita de Marine Le Pen estão à frente nas contagens iniciais dos votos da primeira volta das eleições municipais em França.
A extrema-direita, consolida com vitórias nas autárquicas a sua implantação. Le Pen, que viu sondagens (as primeiras em Outubro de 2013) darem-lhe a vitória para o Parlamento Europeu (essas com 24% contra 22 da UMP e 19 do PS) já não é apenas uma advertência para os socialistas e conservadores franceses; continua a subir nas intenções de voto.
Não se sabe se a mudança de imagem que Marine Le Pen tenta fazer, de uma extrema-direita xenófoba para uma direita patriótica e republicana, consegue maior aprovação ou se são as próprias ideias ultra-conservadoras que têm agora mais aceitação.
O descontentamento com a gestão de Hollande e a direita tradicional, a falta de uma esquerda com projecto aceite como viável e a rejeição por muitos franceses, dos ditames das instituições europeias, fortalece o populismo e a extrema-direita.
Ser entre os idosos e os operários que a extrema-direita se reforça em França, é um caso de estudo para os “teóricos da esquerda”. Talvez por a esquerda passar muito tempo à cata da teoria a aplicar e demorar a arregaçar as mangas para bulir, seja uma causa para isto se passar.
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