Manifestação das polícias, hoje, 6 de Março, do Marquês ao Parlamento.
Governo duplica subsídio de fardamento mas polícias desvalorizam “migalha” de 50 euros mensais e voltam à escadaria do Parlamento esta quinta-feira. Lê-se em subtítulo de notícia, no jornal Público. Voltam mesmo à escadaria do Parlamento?
Paulo Rodrigues, da Comissão Coordenadora Permanente, diz quererem “que comece e acabe da melhor maneira”. As forças e serviços de segurança manifestam-se hoje mantendo o “sentimento de revolta” que os levou à manifestação de 21 de Novembro. Nessa subiram as escadarias de São Bento.
Fala-se (e escreve-se) mais sobre as escadarias que das reivindicações das polícias. A razão tem a ver com a gestão de expectativas, coisa em que o grupo de Passos/Relvas e Cª é especialista.
Tal como as previsões do desemprego, da recessão, do crescimento e tudo o mais que possa ser estimado, quando fica aquém da catástrofe anunciada, é apresentado como uma vitória do governo.
A manifestação das polícias, de hoje, pode mobilizar mais uns milhares de participantes, podem todos eles estar mais revoltados; mas se não for plasticamente visível essa revolta, o governo vai aproveitar. Um dilema.
É o problema das demonstrações radicalizadas, ou têm seguimento em crescendo ou são vistas como perdendo força. A excitação criada nos órgãos de informação e redes sociais pode ser prejudicial aos anseios dos manifestantes.
Há um confronto entre “polícias”, de facto, mas ele é anterior à manifestação e envolve a “inteligência” ao serviço do governo. Será claro - no dia seguinte.
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