domingo, 18 de maio de 2014
TSU dos pensionistas vai acabar. Diz o PS.
Não acontece nada? As promessas do PS são importantes? Em períodos eleitorais, a maior parte dos partidos (e dos propagandistas avulsos) limita-se a denegrir a imagem dos adversários políticos.
É o apelo à recusa do voto - neste ou naquele - por repulsa; faz-se através de sound bites, caricaturas ou campanhas negras.
António José Seguro anunciou ontem os (15 de 80) compromissos do PS, e revelou como um dos principais objectivos, o fim da “TSU dos pensionistas”.
Mais que ouvir dizer mal do governo de Passos/Portas e Cavaco, da troika, ou do Euro e da União Europeia, o que se quer ouvir é se há reposição das condições existentes antes das medidas de austeridade.
A estupidez do Tratado Orçamental, ou a ficção da União Europeia, podem ser de difícil entendimento e um engulho programático, a restituição do que foi roubado aos rendimentos de cada um, é simples e um chamamento ao voto.
O PS marca pontos.
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3 comentários:
Para o mundo que vive, ou viveu do esforço do seu trabalho - a maioria da população - ou é anunciada a reposição financeira do seu poder de compra ou, então, melhor será que os partidos políticos estejam calados. De facto, todos eles, sem excepção, pelo que se lhes ouve ou pelo que não dizem, estão coniventes com os prejuízos financeiros que, às ordens da União Europeia/neofascismo, a aliança banca/governo tem conseguido impor.
CLV
Sería de muito bom senso ,Seguro
não se pôr a prometer o que não
poderá dar -estamos em crise económica assustadora de uma crueldade jamais imaginável -
Maria Sá
Como disse Seguro, a TSU dos idosos corresponde a 0,2% do PIB. “Qualquer programa de relançamento da economia gera (muito mais do que) isso”. No entanto o PS apresentou algumas fontes; Taxação justa dos fundos de investimento – como os do imobiliário; alienação de activos não estratégicos do património do Estado; introdução de uma taxa sobre transações financeiras, e o mais que tem proposto no Parlamento.
“A questão não é a despesa é o crescimento”, finalmente, já se ouve por todo o lado. Repor o que foi tirado com os cortes retroactivos das pensões e do complemento solidário para idosos, não é “prometer o que não pode dar”, é um imperativo, tal como parar com os cortes, para criar alguma confiança que permita pensar em sair da crise profunda.
O relançamento da economia em termos que permita atacar o desemprego é outra coisa, duvido que aconteça com a rapidez necessária para evitar mais emigração e aproveitar a indústria instalada, se continuarmos nesta Zona Euro.
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