segunda-feira, 8 de abril de 2013
Forte consenso com governo de iniciativa presidencial?
A Europa dos “Comissários de Merkel” devia ter pedido a Cavaco Silva para não se isolar no apoio ao governo. Vir agora a Comissão Europeia pedir “forte consenso político”, quando o presidente da República perdeu a posição arbitral e promotora de acordos entre os partidos, (ou do governo com os parceiros sociais) não faz sentido.
Já era impraticável conciliar o governo falhado e incompetente com a sociedade portuguesa, isso vai acentuar-se. Foram pedidos enormes sacrifícios aos portugueses, sem outro resultado que o aumento da crise social, mais divida e mais incapacidade de a pagar.
Perante o chumbo do Orçamento fora – da – lei do governo PSD/CDS e os pedidos de demissão (não desmentidos) de ministros, Cavaco viabilizou o seu próprio governo (como bem “viu” Sócrates).
Do governo de “iniciativa presidencial” sabe-se o nome do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, (os mesmos do governo anterior para a mesma política), e conhece-se o fio do programa de governo; Desinvestimento do Estado e Cortes nas Áreas sociais.
Não há consenso possível. Vai haver resistência a mais austeridade e pobreza, por parte da grande maioria dos portugueses e dos partidos da oposição.
O PSD está unido, de Durão Barroso a Cavaco Silva, de Passos Coelho às marionetas laranja na comunicação social.
A campanha começa contra o maior partido de oposição; o argumentário é António José Seguro não ser alternativa, a finalidade é manter uma “dúvida razoável” que deixe o governo Cavaco/Passos cumprir a legislatura. Como habitual, veremos muita gente de esquerda, incapaz de compreender a tática política, a fazer jeitos estúpidos à direita.
Não há governos iguais e pior que o que temos é impossível. De qualquer forma estou convencido que saímos do euro; como saímos (forçados ou preparados) é o mais importante.
Fazer frente ao governo de Cavaco e Passos, é não deixar que destruam mais o país e o tornem ainda mais difícil de recuperar. Portugal não acaba mas é preciso perservar gerações de portugueses.
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1 comentário:
Há uma linha que separa quem está contra este governo, de quem objectivamente o apoia,mesmo sem dar conta disso.
Quem está verdadeiramente (de forma útil)na oposição ao governo, não ataca quem se lhe opõe, mesmo que tenha divergências insanáveis com os outros opositores.
Em política isso é básico, e temos de fazer política contra esta politica!
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