quinta-feira, 11 de abril de 2013
Idade de reforma aos 67 anos. Toma!
A confirmar-se o que uma “fonte do governo” deu para a rádio TSF espalhar; o aumento da idade de reforma para os 67 anos, estaremos perante uma medida que aumentará o desemprego jovem.
Pela enésima vez, o líder da UGT, João Proença, (não era este mês que mudavam de secretário-geral?) ameaça o governo de romper o diálogo social; “Se mexerem no regime contributivo sem consultar os parceiros sociais, para a UGT há quebra total de diálogo social”, disse o dirigente da central à saída da audiência com Cavaco Silva. Conversa.
Para mim, consultem ou não os parceiros sociais, o aumento da idade da reforma terá consequências - e merecerá uma mudança de atitude pessoal.
Tal medida, para além de forçar os mais jovens a esperarem mais tempo pelos postos de trabalho dos que se reformam, implica por outro lado, (mais uma vez) alterar a perspectiva dos trabalhadores mais velhos, cujo horizonte de atingir a idade da reforma avança mais que os seus aniversários.
Cada ano mais velhos e cada ano mais longe da reforma; como Tântalo, quando se aproximam de “ir a banhos” - a água desaparece.
Eu trabalho desde os 17 anos, não me posso reformar, nem ir para o desemprego, nem receber qualquer subsídio, nem, nem, nem!
A minha mudança de atitude perante este país, de governos não confiáveis, é simples:
- Aumentam-me a idade para me reformar e eu, como tenho essa prerrogativa, deixo imediatamente de fazer descontos!
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1 comentário:
Se não me engano, foi há meio ano que estes gajos disseram que não mexiam na idade da reforma.
Para esta cambada a palavra tem prazo de validade muito curto.
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