Pelos últimos números - e previsões conhecidas - da realidade económica e política, portuguesa e europeia, Portugal vai, desapiedado, a caminho da situação grega. É o caminho da Grécia que Portugal faz a cada dia de troika.
Uma viagem colectiva suicidária, num trilho, sem desvio à vista que não seja sair da Zona Euro.
É verdade que há a resistência à troika, em crescendo e internacionalizando-se, e há que estar presente onde ela se construa, feita de vítimas e gente solidária.
Oclarinet (que regularmente está em Lisboa) vai estar amanhã, dia 1 de Junho, na jornada internacional contra a troika;
Ou numa manifestação no norte de Portugal - ou numa manifestaçom no sul da Galiza.
Mas vai estar.
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1 comentário:
O problema maior de muitos daqueles que percebem a urgência de sair do euro, e as suas razões, demonstram-nos apenas por instinto. Não é uma razão de solidariedade internacional, de razões de esquerda ou direita, mas razões óbvias de reflexão económica, de realização democrártica, de sobrevivemncia de Portugal enquanto estado-nação e enquanto país com futuro que pode dar expectativas aos que cá vivem.
Essas razões devem ser obviadas e explicadas a todos os que se sentem perdidos e desanimados na desinformação que permite este desenrolar.
Portugal é uma país com enormes potenciais, e mais uma vez como há quase mil anos há que ser estratega e perceber a importância do mal que hoje conhecemos e dominamos muito melhor que em qualquer época passada. Esse mar imenso, quintal de Portugal, tem tantas riquezas que se não existir um Portugal soberano e que sabe o que quer outros virão em nosso nome explorar num cínico "por nós"...
Francisco
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