segunda-feira, 17 de junho de 2013

Exames cariC(R)ATOs. Anas fazem – Marias não.

Alunos sem exame desigualdade nas provas. Jun.2013

Uns alunos fizeram exame, outros não. Não houve Exames Nacionais em condições de igualdade. Não farão todos, o mesmo teste, no mesmo dia, à mesma hora. Já se sabia que tal ia acontecer, mesmo com menor adesão à greve. Porque teimou o governo?

Nuno Crato diz que 70% dos alunos fizeram exame, um sorteio onde contou a existência de “vigilantes” e a ordem alfabética do nome dos alunos. Os exames para os outros, (pelo menos 20.000), são a 2 de Julho. Podiam ser dia 20 (próxima quinta-feira) com o incómodo de ser 3 dias depois, sem nenhum dos problemas criados pelo governo.

Segundo os sindicatos a adesão à greve dos professores rondará os 90% (FNE diz acima de 80% Fenprof à volta de 90%). 

O ex-professor de matemática Nuno Crato enganou-se noutras contas. Contava ver a opinião pública contra a classe dos professores e os seus sindicatos e o que se vê é incompreensão generalizada pela arrogância e teimosia do governo.

Alunos a fazer exames em refeitórios, alunos a invadir salas de exame, alunos revoltados por não haver igualdade na prestação de provas. E pais a ameaçar recorrer aos tribunais. A confusão está lançada nas escolas.

Para os exames de 2 de Julho, o ministro promete o “mesmo grau de dificuldade”, mas se as provas serão mais fáceis ou mais difíceis, caberá aos alunos dizer. A trapalhada no ensino pode piorar no próximo mês.

Hoje, a campanha contra a Escola Pública sofreu um revés. Os portugueses querem o serviço público de ensino, inclusivo e sem redução da qualidade, estão solidários com quem está ameaçado pelo desemprego, e percebe as intenções do pior governo da democracia. 

O ministro da Educação e o governo - estão esgotados. Nota zero.

Para ver últimos posts clicar em página inicial








Sem comentários: