Deram ao “ministro do consenso” a missão de dividir. Se não teve qualquer sucesso a promover consensos, para dividir falta-lhe jeito. É mais um que veio da Universidade, para malbaratar o distinto currículo na política.
(Fenprof acusa Poiares Maduro de mentir AQUI)
A novela dos exames irá ter mais folhetins, convém lembrar episódios anteriores.
Na sexta-feira (dia 14), dizia a imprensa (Público) num artigo de título “Governo pondera adiar data do exame de português do 12º ano”:
«Em declarações aos jornalistas logo após a reunião, Dias da Silva (FNE) revelou que o ministério quis saber “qual seria a atitude das organizações sindicais se fosse alterada a data de exame”, ou seja, se os sindicatos de professores marcariam nova greve para uma data em que a prova de Português se viesse a realizar.
“Nós dissemos que não marcaremos greve aos exames para outra data” que não o dia 17 de Junho, disse Dias da Silva. Este compromisso já tinha sido antes assumido publicamente pela Federação Nacional de Professores (Fenprof).» Fim de citação. Foi realmente o que se ouviu, em todos os canais televisivos.
Depois falou o ministro Crato mantendo a data do exame, e agora Poiares Maduro lança a dúvida sobre se entendemos bem o que se disse e está escrito. A técnica é velha, os meios do governo para confundir são enormes, mas falta a Poiares Maduro a habilidade política, falta profissão.
E falta ao governo, no seu todo, perceber que a luta actual dos professores ultrapassará os sindicatos, se preciso for.
O que está em jogo é mais que alunos e exames, até mais que a profissão de professor ou o apoio da opinião pública. É o poder, o exercício democrático ou anti-democrático do poder.
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