Dizem que a maioria silenciosa saiu à rua em Barcelona.
Cerca de dez manifestações acontecem hoje em Barcelona, todas elas relacionadas com o Dia de Espanha, dia de Colombo.
Desde as oito da manhã que uma vintena de organizações anti-fascistas se concentraram na praça Sants, para barrar o passo a uma manifestação da ultra direita.
A plataforma fascista “Espanha em Marcha”, defensores da unidade da Espanha e da qual fazem parte a Falange, Nudo Patriota, Alianza Nacional, Movimento Católico Espanhol e Democracia Nacional, tinha inicialmente marcado a sua manifestação para a praça Sants. Proibida pelas autoridades (Departamento do Interior) para evitar confrontos, marchou a Montjuich.
O "Movimento Cívico 12-O", (PP e Ciutadans) contra a independência da Catalunha, sobre o lema Som Catalunya, Somos Espanha “Nós Catalunha somos Espanha” fizeram a maior manifestação na Praça da Catalunha (160 ou 30 mil participantes, segundo os organizadores ou a Guardia Urbana).
Pelo segundo ano os partidários da “unidade de Espanha” organizam em Barcelona manifestações de resposta às grandes movimentações de massas dos independentistas, a Diada de 2012 e o Cordão Independentista de Setembro deste ano.
Para além das manifestações pró e contra a independência da Catalunha, a Fedelatina (Federació dÉntitats Llatinoamericanas de Catalunya), convocou uma concentração anti-fascista, de protesto contra o genocídio dos povos indígenas da América.
A divisão dos catalães é conhecida, os interesses do estado espanhol também. As manifestações sucedem-se, mas a verdadeira consulta ao povo catalão nas eleições históricas de Novembro de 2012, não deixa dúvidas; o sector independentista saiu reforçado pelos resultados expressos nas urnas.
O que foi anunciado pelo presidente eleito Artur Mas, foi que, ou é aceite que há referendo em 2014, sobre a soberania da Catalunha, ou converterá as eleições catalãs de 2016 num plesbicito.
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