segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Confirma-se; quanto mais austeridade pior.
O fundamento para o nível de austeridade imposto aos portugueses era resolvermos o problema da dívida, afinal Portugal foi o país da zona euro onde a dívida mais se agravou entre 2010 e 2012.
Do jornal Público: “De acordo com os dados da segunda notificação do défice e da dívida publicados nesta segunda-feira pelo Eurostat, a dívida pública portuguesa passou de 94% do PIB em 2010 para 124,1% em 2011, um acréscimo de 30,1 pontos percentuais que supera os 26,2 pontos registados pela Irlanda, os 25,3 pontos de Chipre e os 24,3 pontos de Espanha. O único país da zona euro onde a dívida caiu durante este período foi a Alemanha”.
Das mil publicações que este blogue já cumpriu, várias tinham no título a austeridade, “Austeridade para quê?” “Mais austeridade para nada.” e outras variantes para o problema que não muda, o falhanço de todos os objectivos que se queriam atingir com o grau de austeridade a que se tem sujeitado os portugueses.
A maioria já terá interiorizado que não estão a amortizar dívida alguma, que ela vai continuar a subir com a política do actual governo Português e desta Europa.
A crítica ao governo e a Cavaco Silva, cúmplice da destruição da economia e da promoção da pobreza, tem de apresentar respostas viáveis. Não sendo visível uma Europa solidária, insistir numa solução para Portugal dentro da Zona Euro é alimentar falsas esperanças. Repito:
Enquanto o Bundesbank mandar na política europeia, separando a moeda, da política económica, não temos saída, ou ficamos na Zona Euro – mais pobres e dependentes – ou saímos para recuperar as nossas vidas.
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