terça-feira, 29 de outubro de 2013
Milagres servidos em pires, para acompanhar tremoços.
Nos últimos dias, cada vez que ouço um governante, mudo de canal. É falta de paciência para os atender. Fui de manhã em trabalho, de Lisboa ao Alentejo, escutando rádio. Surgiu um som de ministro e, antes de mudar de posto, ouvi, de raspão, Pires de Lima falar em milagre económico. Esqueci-o na companhia da música.
De volta a casa, já de tarde, ligo a televisão e ouvi, também de raspão, Passos Coelho a falar em qualquer coisa... “atirar areia para os olhos”, e atirei com um of ao aparelho.
Há dois dias que o governo não sai dos rádios, das televisões e dos jornais, num cerco cacofónico. Querem tirar-nos o repouso, pretendem empanturrar-nos com aldrabices políticas em doses letais, querem-nos emouquecer com overdoses de ministros e criadagem do governo.
É esquema!
Mas é também desespero. Aludir a “milagre económico” nesta calamidade nacional, é usar a bomba atómica do embuste publicitário. O que há acima dos milagres? Só Deus - e é apenas para os crentes (como se sabe, em milagres até os ateus acreditam).
Como com as aflições do governo e seus serviçais posso bem, não ligo, só desligo! Nada do que acrescentem, através de paleio, altera a realidade que eu vivo e que verifico que os outros vivem.
Querem afrouxar a nossa indignação através de trapaças mil vezes repetidas, tem sido só mentiras atrás de mentiras. Mas há quem não se fique, e os próximos dias são a continuação de lutas, greves, e manifestações.
É uma resposta ao esquema dos falsos milagres, servidos em pires para acompanhar tremoços.
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