Grevistas e PSP impedem camiões privados de levar correspondência da central dos CTT em Cabo Ruivo.
O piquete de greve impediu a saída de dois camiões da central dos correios, os motoristas privados chamaram a PSP, e esta, alertada pelos trabalhadores dos CTT constatou a não existência das obrigatórias guias de transporte. Ficaram todos parados, grevistas e fura-greves.
Os privados contratados pela administração dos CTT, de tão acelerados esqueceram a papelada. Tudo em volta dos CTT tem estado muito apressado.
O modelo de privatização dos CTT foi aprovado logo na primeira reunião do governo remodelado, em Julho, e a urgência na privatização foi entendida na oposição como de carácter puramente ideológico.
Sendo a receita da privatização para abater ao défice e à dívida pública, a verdade é que não há consolidação das contas públicas e os limites exigidos pela troika são “para mercados-ver”.
Os CTT deviam ser das privatizações a rever com a troika. Não se justifica perder uma fonte de receita solidificada do Estado e um serviço público essencial. O encerramento de centenas de estações de correio é já um sinal da degradação do serviço postal nacional.
A seguir aos Correios continua a vaga de greves com o Metro de Lisboa, a Carris, Refer, CP, STCP, Transtejo, Soflusa, e a Função Pública que fará uma greve geral.
Várias manifestações estão marcadas para os primeiros dias de Novembro.
Amanhã é dia do movimento “Que Se lixe a Troika” sair à rua
em 13 cidades do país.
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1 comentário:
Ir a essa e a todas as outras!!!
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