sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Polícias revoltados e fartos do governo.
É preciso desfocar as fotos e tapar as caras dos polícias que se manifestam?
"O Ministério Público abriu um inquérito à manifestação das forças de segurança, em Novembro, em frente à Assembleia da República (AR). A investigação aos polícias, boa parte da PSP, resultou de uma participação da própria PSP".
Segundo o Público, um relatório do IGAI propõe “que sejam identificados agentes manifestantes”, e já estarão a examinar imagens captadas pelas televisões, câmaras da AR, dos jornais, e decerto, acrescento eu, das redes sociais. Polícias a perseguir polícias ou simplesmente o governo do PSD/CDS a perseguir os trabalhadores que são polícias?
Se os polícias se intimidassem com os métodos pidescos do governo, de nada serviria a luta que têm feito pela sua dignidade e da profissão, mas mais uma vez afirmam que não têm medo e prometem um incremento da contestação.
O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, citado pelo jornal, diz que “o saco encheu. Nós continuamos a seguir o juramento à pátria e ao cidadão, o governo não.”
O presidente da ASPP- PSP diz ser “impensável, num país democrático, manifestamo-nos e oferecerem-nos como recompensa um processo-crime. Parece que queriam, afinal, e ainda querem da próxima vez, um banho de sangue”.(fim de citação)
Está marcada uma manifestação para dia 27 Fev., irão ser produzidos cartazes para dizer “basta” ao governo. Os trabalhadores das polícias não vão “reprimir a sua revolta”.
Como disse aqui há uma semana:
Se não é possível reprimir a revolta, não reprimam – nem a vossa revolta nem a revolta dos outros que como vós estão revoltados.
Post Scriptum: Para dia 27 de Fevereiro já está agendada uma manifestação nacional, convocada pela APG/GNR (Associação de Profissionais da Guarda). Contra os novos cortes nos vencimentos e os aumentos da carga horária e dos descontos para o subsistema de saúde.
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