Decidimos votar favoravelmente e assegurando que todos votavam a favor
Disse Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD
Não há liberdade de voto no PSD. A proposta de referendo, apresentada em Outubro de 2013, causou desconforto no PSD e fonte da direcção da bancada laranja admitiu nessa altura ao PÚBLICO que deveria ser dada liberdade de voto aos deputados, mas em vésperas da votação acabou por acontecer o contrário.
Compelir alguém a votar contra a sua consciência é um acto de violência condenável. O PSD não inscreveu a matéria no seu programa eleitoral, nenhum deputado está prisioneiro de qualquer sentido de voto.
Acaba por fazer sentido; o PSD faz no seu interior, o que faz através do seu governo, no país.
É pela força, pela intimidação, e pela pressão mediática da sua propaganda, que o governo (des) governa, e (des) motiva os portugueses.
Vive-se na ameaça de todas as precariedades, coagidos pelas possíveis consequências nefastas de afirmar a opinião, a reivindicação, a liberdade. Até a liberdade de consciência.
Mas a coerção acumulada tem um perigo, acaba por revoltar as suas vítimas. No PSD possivelmente alguns deputados faltarão à votação. E no país?
Faltar às votações (no país) já se viu que não aligeira a coerção, talvez o país precise de acumular ainda mais pressão do governo.
Qual é o limite?
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