quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
PS de Hollande ou de António Arnault.
O Partido Socialista português não é o de Hollande, embora os queiram ligar, nem é de António Arnault, é de António José Seguro porque os líderes personificam a vontade política, em cada momento, dos militantes dos partidos.
O PS pode utilizar com vantagens, em campanha eleitoral, ser o partido de António Arnault. Porque o Serviço Nacional de Saúde (SNS), cujo fundador é Arnault, representa o melhor que as transformações sociais havidas após o 25 de Abril conseguiram. Não fossem uns interesses gananciosos privados e o SNS seria consensual.
O nosso SNS é o resultado do empenho de militantes políticos portugueses por uma sociedade mais justa e solidária.
Há três anos, no início deste blogue, escrevi um texto “Privatização da Saúde. Não obrigado” (clicar aqui), que se mantém actual. Os argumentos dos defensores do SNS repetem-se, mas ele não é defendido sem fazer algo pelo derrube dos actuais governantes.
Pensar que o grupo de interesses representados por Passos coelho pode voltar a ser eleito para um novo governo, é pensar em dizer adeus, definitivamente, ao SNS.
António Arnault chamou ontem ao governo, “corja”. Diz ter–se lembrado da palavra “quando viu duas crianças a gritar de fome e de frio enquanto remexiam no lixo à procura de comida”.
Ontem à noite partilhei o artigo da intervenção de António Arnault em Coimbra no Facebook, hoje está nas páginas “de dentro” do Público online. Fica aqui a chamada de atenção, porque a constatação de que “anda pelo país uma sombra tenebrosa e sufocante” não é só de António Arnault.
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