sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Polícias revoltados. O problema dos recibos.
Os cortes detectados ontem nos recibos de vencimentos a pagar este mês estão a revoltar os polícias. Lê-se no Público.
O governo tem um problema grave com os recibos. Pode tentar adormecer a população propagandeando melhorias na economia portuguesa; pode colocar a toda a hora os seus comentadores de política (!?) e de economia nas televisões e nas caixas de comentários dos artigos de jornal; pode impedir o contraditório do paleio dos seus delegados em toda a comunicação social.
Pode, pode, pode…tudo isso! Pode até fazer uma campanha de publicidade ordinária para dar automóveis ou baldes de plástico a quem peça recibos no seu consumo diário. O problema do governo com os recibos - não é esse; é com os recibos que o Estado passa.
Os “cortes detectados” pelos polícias vão ser detectados por todos os outros funcionários roubados nos seus salários. Não há converseta de político ou de comentador troikista que encubra a realidade que vem na papeleta.
O recibo não engana, os polícias foram roubados: - “Em média cada um vai receber menos 200 euros, num salário de mil” diz a notícia.
O choque! O horror!! A tragédia!!! - Como dizia o “artolas” - vai ser quando todos os gamados derem pela dimensão da coisa; quando conferirem pelo próximo recibo, com quantos dedos o governo lhes deu a palmada.
Os polícias, através do presidente da sua associação profissional dizem que “já não é possível reprimir a revolta” e que “poderão vir a ser decididas ainda outras formas de luta” para além de manifestações como a de 21 de Novembro.
Bom. Se não é possível reprimir a revolta, não reprimam - nem a vossa revolta, nem a revolta dos outros que como vós estão revoltados.
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1 comentário:
Exatamente, nem a revolta dos outros que como vós estão revoltados. Também se podiam dedicar a outra atividade deixando a caça à multa.
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