quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A caminho da situação grega. Passos Coelho mentiu aos portugueses.

Ao encontro da GréciaOut2011


Passos Coelho aumenta os sacrifícios, tira rendimentos aos trabalhadores, avança decididamente no caminho da recessão. Entre outras medidas vai cortar os subsidios de férias e de Natal (acima de 1.000 euros) aos funcionários públicos.

Passos Coelho mentiu durante a campanha eleitoral, está a fazer o que disse que nunca faria, mentiu na apresentação das últimas medidas quando afirmou que bastariam, e mente agora porque olhando para o caso grego, a seguir as estas outras se seguirão.

Enganaram-se nos cálculos das receitas, que ainda vão baixar nos próximos tempos, enganaram-nos com as medidas da troika que poriam Portugal no bom caminho, e enganaram-nos com a obrigatoriedade de cumprir o memorando de entendimento, que como se vê no exemplo da TSU não é aplicado e nada acontece de negativo.

O governo é incapaz de negociar alternativas com a troika e pior de tudo não é capaz de apresentar uma medida de estímulo à economia.

A situação está má e piorará se os portugueses cruzarem os braços. Ou há força para impedir a política de aprofundamento da recessão ou as empresas e os empregos desaparecem em tal número que Portugal levará muitos anos a recompor-se.

E pensar que a classe média portuguesa derrubou o anterior governo por causa das deduções fiscais.


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1 comentário:

Paulo Rato disse...

Coitado! Ele não mentiu! Em qualquer coisa que escrevi, já não sei onde, quase uma ano antes de o homem ser eleito, apostava em que, logo que chegasse ao Governo, o sujeito descobriria que "afinal não lhe tinham dito tudo, a situação era muito pior do que pensava (ou lhe tinha sido comunicado pelos malandros do Governo anterior), ou qualquer coisa semelhante, pelo que o coitado - contrariadíssimo! - seria obrigado a tomar medidas mais gravosas. Ganhei a aposta! Não me consigo livrar destes meus dotes de profeta!
Mais a sério, penso que devemos exigir às autoridades competentes que internem esse bando de loucos que, muito mais velozmente que o Sócrates, conduzem o País para o abismo. A menos que se considere que sejam imputáveis e, nesse caso, deverão ser rapidamente julgados por crimes de lesa- pátria, se, entretanto, não forem degolados, apedrejados ou esquartejados pelas multidões em fúria, para cuja formação e consequentes acções desaustinadas estão a trabalhar tão deliberada e cuidadosamente.
Suspeito que ainda vamos ter coelho guisado prá ceia de natal... Atenção, prefiram o perú: estará, eventualmente, menos esturricado, e o tal coelho deve ser muito indigesto.