sábado, 8 de junho de 2013
A greve dos professores causa impactos sérios.
Nuno Crato está a passar pelo que Manuela Ferreira Leite ou Maria de Lourdes Rodrigues já passaram e a reagir com o mesmo desnorte. Passos Coelho ainda pior (patético).
A greve às avaliações está a ter consequências, como terá a greve marcada para o início dos exames, para mais podendo estender-se por mais 4 dias. Mas se as greves não têm consequências servem de pouco, é algo que a opinião pública entende.
Cada greve em Portugal (e não só por cá) é acompanhada por uma campanha governamental, nos media, sobre os seus efeitos nocivos. São os utentes dos serviços afectados, é a economia nacional ou as exportações, e agora os alunos.
Alunos e pais estão a ser usados pelo governo para chantagear os professores, não vai funcionar. Os professores fizeram manifestações, fizeram luto, não os ouviram; foi o governo que nada negociou quem criou as condições para a situação extrema da greve.
A intransigência do governo e do ministro é responsável pelos impactos negativos no ano escolar, pelo possível caos. O resto é campanha política de um governo e de um presidente, cada vez menos capazes e mais isolados.
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2 comentários:
os Professores, ao tornarem os alunos os maiores lesados da grevecontra as estúpidas decisões deste governo, não só descem ao baixo nível deste executivo, como também deixam de ser professores ao traírem os princípios do ensino e ao forçarem os seus instruêndos a uma situação terrível apó sum ano de trabalho para tirar boas notas. Deste conflito todos saem sujos, pois quando os principais lesados são as crianças e o futuro das novas gerações, não há desculpa.
"só haverá democracia quando todos forem culpados" Albert Camus.
Paulo Mesquita
Desempregado do sector privado há 4 anos.
Discordo Paulo, o “futuro das novas gerações” não está em causa com a luta dos professores, até depende em parte dessa luta, como de outras que serão necessárias. As alterações feitas por este governo no sistema de ensino e nas condições de trabalho nas escolas é que prejudicam irremediavelmente os alunos.
Depois, a greve é provocada pelos sindicatos ou pela política e prática do governo? Os professores deviam ir como cordeirinhos e sem barafustar para o desemprego, também são pais e têm filhos para educar e alimentar, ou não? (A minha mulher está aposentada de professora, a minha filha tem a licenciatura mas não exerce).
É mais terrível a situação dos alunos (resolúvel a prazo) ou a de desemprego, que será decerto de longa duração (jamais resolvível), para os professores? Os alunos, no meio das dificuldades também descobrem que a vida real não são só notas, tem as suas vantagens.
O governo queria uma luta simbólica, sem incomodar ninguém e sem efeito prático, não é possível com o que está em causa, é a vida. Se o governo e o presidente não se sentissem lesados, não se incomodavam.
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