sábado, 22 de junho de 2013
Dilma. 100% dos recursos do petróleo para a educação.
A presidente do Brasil, Dilma Roussef, falou ao país para elogiar os manifestantes e criticar a violência. Comprometeu-se, a conjuntamente com os poderes das grandes cidades, realizar um grande pacto para a melhoria dos serviços públicos.
Anunciou três medidas imediatas:
- Elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie os transportes públicos.
- Destinar 100% dos recursos petrolíferos para a educação. (Proposta de Dilma que está no Congresso desde Abril)
- Trazer milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde.
A presidente vai receber os líderes das manifestações pacíficas e demais representantes das organizações sociais e sindicais, para dialogar e “questionar erros do passado e do presente”.
Dilma falou da renovação do “velho sistema político” e na necessidade de instituições “mais transparentes” e mais resistentes às malfeitorias, salientando que “é a cidadania, e não ao poder económico, quem deve ser ouvido em primeiro lugar”.
Lembrou o passado. “A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada; ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros”.
Dilma referiu a “Copa 2014” para dizer que as despesas com os estádios serão pagas pelas empresas e Estados que os exploram e que “jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal”.
Aos críticos da existência de partidos, Dilma lembrou ser um equívoco entender que os países possam “prescindir de partidos, e sobretudo do voto popular, base de qualquer processo democrático”.
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2 comentários:
A diferença está na indole dos povos. Um povo que se insurge, com o pretexto do aumento do custo dos transportes, para enfrentar e denunciar o sistema de corrupção e exigir mudanças...é completamente diferente de um povo que se deixa sodomizar durante 48 anos por fascistas e depois mais 39 anos por oportunistas e ladrões, sem se levantar do sofá com medo de perder a ultima saída da casa do Big Brother, ou a mais suja roupa da casa dos Segredos. É que o povo português enquanto povo romântico que é gosta que o beijem, como o têm feito os partidos do poder, ...enquanto o defenestram pela retaguarda. Tristes masoquistas que somos.
Paulo César Mesquita, 53 anos, desempregado há 4.
A luta contra esses aumentos em certos locais do Brasil, como outras lutas, já vem de longe.
Organizam-se para as fazer, não tem segredos. São iniciativas que se tomam localmente, dão o seu trabalho e umas vezes resultam.
A cultura reivindicativa nacional não é muita, os próprios sindicatos têm opositores entre os trabalhadores.
São muitos anos sem democracia e mais uns tantos de divisionismo. Mas há quem lute e isso deve ser valorizado.
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