domingo, 9 de junho de 2013
Prism. É legal sermos espiados na Internet?
Nos últimos dias surgiu a informação de um programa (mais um) de ciberespionagem, o “Prism”.
O The Guardian revelou que agências governamentais americanas recolhem diariamente milhões de registos de chamadas, tendo acesso (indirecto) em tempo real a chats, Facebook e Google. O Washington Post denunciou o acesso a dados dos servidores dos gigantes da Internet, entre outros, Microsoft, Yahoo, Skipe e Apple.
Para os mais avisados não é novidade a ciberespionagem, nem a abrangência da actuação, o que talvez não se tenham apercebido é que foram mandados espiar com a protecção da lei americana.
Hoje, o jornal Público traz declarações do director dos Serviços Secretos dos Estados Unidos, James Clapper, aborrecido por terem destapado a careca do programa “Prism”. Diz também que o “Prism” é legal, “uma vez que foi debatido no Congresso e tem a supervisão de um tribunal dos Serviços Secretos”.
Obama já tinha dito, (antes de ontem) que o programa de “vigilância” da Agência de Segurança Nacional (NSA) sobre os utilizadores da Internet “visa apenas cidadãos estrangeiros”. Pois, nós incluídos.
Já não bastava, estarmos sujeitos a normas feitas por europeus que não elegemos, também o poder americano decide sobre a nossa vida e privacidade.
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2 comentários:
Ainda bem que existe alguém com os meios e vontade de proteger a civilização ocidental.
Brincalhão...
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