domingo, 14 de agosto de 2011
Exército - ilegalidades ou não nas contratações.
O exército português contratou mil praças, quando estavam obrigados pelo orçamento de Estado aprovado para 2011 pelo PSD e pelo PS, a reduzir o contingente em 3.000 contratados. Igualmente conforme o memorando acordado com a troika está previsto diminuir os efectivos das forças armadas até 2014 em 10% (4.000 elementos).
Segundo o jornal “Diário de Notícias” a incorporação das mil praças foi feita sem o conhecimento do governo. Um porta-voz do exército diz que foi do conhecimento da tutela, e o ministro da Defesa Pedro Aguiar Branco, afirmou que não confirma nem desmente; o que traduzido para português corrente quer dizer que está conivente com a irregularidade.
O que diz a voz popular é que nas forças armadas portuguesas são mais os chefes que os índios, a incorporação de mais praças poderia equilibrar a relação entre as altas patentes, oficiais, e praças, mas a contenção nos gastos do Estado, impõe e estava definido pelo anterior ministro da Defesa, a redução obrigatória “até Setembro deste ano”.
Manda a transparência (que o governo Passos Coelho/Portas tanto apregoa) que os portugueses saibam se o actual governo revogou (em segredo) a medida do anterior, indo contra o Orçamento aprovado para este ano e contra o acordado com a troika, ou se o Exército não cumpriu as ordens recebidas do poder político – da trapalhada já ninguém se livra.
O que é inconcebível é esta situação de cada instituição fazer o que lhe apetece dos dinheiros públicos. O exemplo da Madeira está a fazer escola; é a GNR a usar as verbas devidas ao fisco e à Segurança Social para gastos correntes, agora isto.
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