terça-feira, 16 de agosto de 2011
Passos Coelho, Moedas & Miguel Relvas - corte na despesa S.A.
Passos Coelho acusava o anterior primeiro-ministro de “fingir cortar na despesa” (do Estado). Passos Coelho disse no “pontal” que “este governo corta na despesa todos os dias” – é dito a sério… ou a fingir? A troika esteve cá e não deu por nada, queixou-se até de não ter visto os famosos cortes na despesa.
O secretário – permanente do FMI no governo, Carlos Moedas, multiplica-se em entrevistas na televisão e nos jornais, a anunciar que os cortes são os maiores dos últimos cinquenta anos.
Miguel Relvas, o político do governo, (é o melhor que o PSD arranjou) para comentar a “novidade” da diminuição do PIB nacional, disse hoje que há necessidade de “nos próximos meses e anos reduzir a despesa do Estado”, e disse mais “é esse o caminho que o governo seguiu”.
Quem está a seguir o caminho que o governo seguiu, não vê cortes na despesa do Estado, as nomeações feitas pelo governo são a amostra. O que se vê são cortes nas despesas das famílias por causa do aumento de impostos, da subida do preço dos transportes e de bens como a electricidade e o gás, das despesas com a saúde etc.
Quererá o governo convencer toda a gente só com a propaganda, não me parece. Alguma despesa vão cortar um dia destes, mas para haver tanta preparação do terreno não estão certos da reacção dos portugueses.
É que o exemplo do ministério da Saúde em tirar direitos e serviços aos utentes, não é o corte na despesa que se espera. Serviços de saúde não são “gorduras”.
Em vez de fazerem mais anúncios, e andarem com conversa da treta, exponham o produto para vermos se é comestível ou intragável, ou como se diz no Alentejo – digam lá quais são os cortes na despesa, porra!
E não se esqueçam que a promessa é equilibrar as contas com dois terços através da redução da despesa e um terço com a receita.
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