quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Discussão do orçamento começa com humilhação do PS.
Na primeira parte da discussão do Orçamento de Estado para 2012 nem houve confronto de posições, António José Seguro disse que havia folgas para suavizar os sacrifícios, Passos Coelho que não, e acabou a conversa. Era esperado.
Seguro, com o anúncio antecipado de que o PS se absteria tirou condições de negociação ou veleidades de impor alterações, terá o que por boa vontade lhe concederem. Como dizia aqui na semana passada, António José Seguro apagou o Partido Socialista.
Sendo verdade que o governo está a fazer batota, “está a tomar medidas que vão além do necessário” a ter “excesso de precaução”, o facto é que os portugueses deram-lhe a maioria e o maior partido da oposição desistiu de assumir as suas responsabilidades enquanto oposição.
António José Seguro acabou a pedinchar que pelo menos o governo renegoceie com a troika os prazos e metas do acordo. É não conhecer Passos Coelho; para ele não conta se os sacrifícios são mais ou menos suportáveis, conta apenas a obediência canina à ditadura dos mercados e às exigências do “directório Merkozy”.
As cenas (para lamentar) do parlamento seguem dentro de momentos, com a certeza que a oposição tem de se assumir nas ruas, que na casa (da democracia) o ambiente é demasiado passivo para provocar mudanças.
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