terça-feira, 15 de novembro de 2011
Seguro e a troika. O rejeitado vai queixar-se à sogra.
1 - A troika vai ouvir António José Seguro como as sogras escutam as queixas dos genros. Gostavam muito que se dessem muito bem e pensassem as tarefas em comum, mas se ela resolve fazer e decidir tudo sozinha porque ele é um papa-açorda, que se há-de fazer!?
Talvez a sogra, conciliadora, sugira dar ao amuado do genro uma cândida tarefa doméstica. Ligar a máquina de lavar roupa por exemplo, desde que não decida qual o tipo de roupa e a dose de detergente não estraga a barrela e fica com a sensação de ter sido útil.
2 – António José Seguro que viu enjeitadas pelo governo PSD/CDS todas as suas iniciativas, que foi humilhado no Parlamento, vai jogar com a troika o último trunfo; ou consegue ultrapassar a barreira erguida por Passos Coelho, e a troika, (o verdadeiro governo) aceita alguma alteração importante, ou envia o Partido Socialista para a irrelevância completa e a si próprio para uma liderança insignificante.
Por outro lado ficamos a saber o que os responsáveis do FMI/BCE/Comissão Europeia, entendem sobre a participação das forças políticas no destino deste país. O sinal que vem da Grécia e da Itália é de total desprezo pelas mais elementares regras da democracia, os partidos deixam de ter função as populações de poder decidir.
Seguro só quer sair menos-mal do mísero papel secundário em que se meteu, quer um rebuçado. Sou do tempo dos rebuçados de meio tostão, serviam para fazer trocos – eram trocos.
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