quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Álvaro nos pastéis de nata, o resto fora da mesa.
Há coisas que nem vale a pena comentar, o cluster dos pastéis do ministro Álvaro, ou a hemodiálise para quem puder pagar de Ferreira Leite fazem parte do lote. Da senhora poderíamos dizer que nos safámos de boa quando perdeu as eleições internas para líder do PSD, mas nem isso; atendendo a quem ganhou. “Venha o diabo e escolha” diz-se, e de facto o diabo escolheu; sem dúvida que ter como primeiro-ministro Passos Coelho é uma escolha do diabo…e não só.
O ministro Álvaro está no activo e com ideias que para ele são sérias, para outros nem sequer são ideias, eu, que não faço ideia do que pretende conseguir o ministro com a exposição das suas ideias, acho que era uma boa ideia ele pôr em prática tais ideias, fazer um franchising de pasteis lá para o Canadá, no Ontário, longe dos otários que o aturam.
É que, entretanto, o ministro Álvaro não faz aquilo para que lhe pagamos (forçados, mas pagamos) que é fazer de ministro da Economia. Anda com a boca cheia de pastéis de nata como estratégia de crescimento, quando tem a Concertação Social empastelada, e coisas para resolver que vai adiando.
Hoje, voltou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Portugal, a lembrar que estão parados 1.400 trabalhadores, directos, das obras do túnel do Marão (serão 2.800 com os que giram nas empreitadas) há seis meses. As obras foram interrompidas em Junho, por 90 dias, e a solução arrasta-se sem se saber se recomeçam ou param de vez. O ministério não dá qualquer satisfação, o empreiteiro também não e quem lá trabalha nada sabe do seu futuro.
Como os trabalhadores deram dez dias para obterem uma resposta, o ministro tem tempo para pastéis, depois tem-nos mais as suas famílias à porta do ministério.
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