domingo, 29 de janeiro de 2012

Cavaquistas querem saída de Vítor Gaspar. Água no barco.

Onde risco o meu nome...aqui.Jan 2012


“É absoluta a discordância de algumas das mais proeminentes personalidades do cavaquismo e do próprio Presidente da República sobre a condução da política orçamental e as prioridades para a organização das finanças públicas, que têm sido adoptadas pelo governo” diz o jornal Público.

Não são só os cavaquistas, no âmbito do PSD, que discordam das políticas do governo. A máquina de propaganda “relvista” pôs os indefectíveis defensores das soluções ultra liberais em tudo o que é comunicação social, fazendo dos programas económicos ou de informação, tempo de antena e em exclusivo. No entanto desde o início da apresentação do programa da troika e “do além da troika” várias personalidades sociais-democratas foram-se afastando do apoio pleno ao governo. Ex-governantes e comentadores do PSD diziam: “esperemos que dê certo”; “vamos lá a ver se funciona” e frases no género, deixando uma porta aberta para dar o dito por não dito.

Agora que todos já perceberam que o barco (também construído pelos cavaquistas) está a meter água, é chegada a hora de saltar para terra firme. Querer a saída de Vítor Gaspar é o PSD a tentar sobreviver ao desastre.

Qualquer empresário de vão de escada sabe que sem receitas não tem orçamento. O embuste do desvio colossal nas contas públicas não resistiu ao conhecimento do enorme emagrecimento das receitas do Estado, cuja queda será maior daqui em diante, consoante os efeitos das medidas de austeridade cheguem à economia real.

Com o risco de bancarrota nos 70% falta saber qual a percentagem necessária para a queda do governo. O resto são cortinas de fumo, devem estar a chegar umas “notícias” de broncas socretistas ou gafes presidenciais, mas como isso não reduz o risco de bancarrota…

(Para ver últimos posts clicar em – página inicial)

2 comentários:

Anónimo disse...

Não sei se gosto ou não do sujeito. Está muito longe da minha cor política. Mas tiro-lhe o chapéu numa coisa: foi o 1º em 37 andos de Rebaldaria...perdão...democracia a vergar o Saddam da Madeira. Nunca tinha visto Alberto João a baixar as calças...:-)

Unknown disse...

Meu caro, em política o gosto por fulano ou sicrano não tem importância, não é para casar.

Na Madeira muita gente vai ser “vergada” ao desemprego e à pobreza tal como no continente.

Alberto João é um dos culpados, tanto lá como cá, porque fez e escondeu despesas que vão ter de ser pagas por todos.

Vítor Gaspar é um Salazar do século XXI sem os utensílios para fazer os remédios de outros tempos.

A propaganda tem limitações, atrasa a percepção da realidade mas é incapaz de impedir a bancarrota.