sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Carvalho da Silva pede acto colectivo de afrontamento.

Congresso Democrtico das Alternativas.Out.2012
 
 In Público: O ex-líder da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, apelou nesta sexta-feira a “um acto colectivo de afrontamento” ao Governo, durante a intervenção final do Congresso Democrático das Alternativas, que decorreu todo o dia na Aula Magna, em Lisboa. 

Carvalho da Silva apelidou o executivo liderado por Passos Coelho e assente numa coligação PSD/CDS de governo “antipatriótico” e “o pior de sempre em democracia”, e defendeu a renegociação “séria” de um memorando “que já está denunciado”.

“Esta governação não pode continuar, nós temos um não-governo e isso é perigoso, contamina as relações das instituições e pode apodrecer algumas delas”, advertiu o ex-líder sindical.

O antigo líder da CGTP apelou ainda à juventude para “que não se vergue, que não aceite isto de que o futuro tem de ser pior do que foi a vida dos seus pais”. “Os jovens têm de se rebelar contra esta situação”.

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2 comentários:

CLV disse...

Meu Amigo, Se o governo é anti-patriótico como é possível dar-lhe legitimidade através da presença na Ass. da República dos partidos a si mesmos chamada da oposição.

Interessante é que só depois da manifestação de 15 de Setembros vários Carvalhos da Silva de serviço dos vários quadrantes políticos tenham começado a falar mais grosso. Começaram a ter medo de perder o controlo daqueles que sempre consideraram papalvos manipuláveis ao seu gosto.

CLV

Unknown disse...

Em princípio não fazemos a mesma análise da natureza da manifestação de 15 de Setembro. Também não teremos a mesma ideia sobre o papel dos partidos e fundamentalmente dos sindicatos, não vejo como Carvalho da Silva tenha capacidade ou desejo de controlar alguém.

Quando citei o “Sr.Alix” no post que comentaste, era essencialmente porque ele afirmava que “há que ir a todas as manifestações que se puderem, sejam apartidárias ou não, porque isto já ultrapassa em muito os partidos e os sindicatos”. Concordo, ultrapassa, mas não é negligenciável a capacidade de mobilização e o significado político (duradouro) da acção dos sindicatos.

Em minha opinião, no actual contexto, não faz sentido valorizar o discutível controlo partidário da Intersindical, subjacente às posições críticas de parte da esquerda, para mais abonando a manif. de 15 setembro onde a aliança incluiu muita gente que nem recusa o essencial do governo, mas apenas as medidas dele que os atingem.