BRICS no Mundo - 1/4 do PIB 40% da População
Os países emergentes de maior dimensão reunidos em Durban, África do Sul, confirmaram hoje a criação de um Banco de Desenvolvimento para financiar o bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Presentes na cimeira, como convidados, estão os presidentes de Angola e de Moçambique.
A quinta cimeira “BRICS”, de Durban, que se realiza sob o lema “Associação para o Desenvolvimento, a Integração e a Industrialização”, com a criação da nova instituição financeira internacional, lança uma alternativa ao Banco Mundial, ao Fundo Monetário Internacional (FMI), e às suas políticas.
O financiamento interno de projectos nos países emergentes, espera remover a dependência das principais economias mundiais, deixando de usar o dólar ou o euro nas suas transações. Não estando ainda decidida a questão da moeda própria, (um artigo na Telesur alvitrava uma solução como o Sistema Unitário de Compensação Regional, promovido por Hugo Chaves para o comércio entre os países componentes da ALBA).
Outro tema de grande relevo, em Durban, é a constituição de um fundo comum de moeda estrangeira, para os BRICS poderem partilhar as reservas de divisas em caso de crise económica.
Não se sabe ainda, a que ponto as conclusões da cimeira influenciarão a política económica global, ou a situação do nosso país no âmbito dos PALOP, mas já se vêm consequências positivas para os países emergentes, com a criação do Banco de Desenvolvimento.
Nós, por cá, contamos com um BCE, banco de subdesenvolvimento por “desenho” ou “calibração” germânica.
Submergimos.
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4 comentários:
OLÁ ! eu publiquei no meu blog o -desenvolturasedesacatos - uma postagem do -Clarinete - MAS DEVIDAMENTE ASSINALADA A SUA ORIGEM.
NÃO COMPRENDO O COMENTÁRIO ONDE DIZ QUE ESTE ARTIGO É DE... POIS COMO DISSE ESTÁ LÁ A ORIGEM.NÃO VI NO SEU BLOG NADA QUE PROIBISSE PARTILHAR.
António Garrochinho
Meu caro António Garrochinho, infrigiu normas da Web e normas éticas, copiar conteúdo alheio e da forma que faz é punido pelo Google e prejudica o autor do original. Procure na Internet “sobre conteúdo duplicado e punição do Google” e o texto (do ferramentas.blog) “ Copiar conteúdos de outros blogs é divulgação”.
Fez copiar e colar (pelos vistos tem feito mais vezes) de todo o post colocou no seu blogue e no fim escreveu clarinet, depois foi ao Facebook e partilhou o (meu) texto com um link para o seu blogue e recebeu cumprimentos dos seus amigos. Não pediu autorização, não há qualquer link para O ClariNet, nem link para o post no Clarinet. Depois não consta em lado nenhum o nome Carlos Mesquita, que é o autor do texto e por fim publicou antes de o Google ter indexado o meu post. Resultado, estão dois artigos iguais na página Web, com a diferença de 2 horas, e o seu chegou a estar sozinho até os robots do Google se aperceberem e colocarem o original, e em cima. Já me aconteceu ver o plagiador na 1ª página Web e original nas calendas.
Textos de opinião alheios, republicados no ClariNet, são meia dúzia, só do prof. Boaventura Sousa Santos, com pedido e autorização escrita do próprio e prévio contacto com a revista. Um ou dois parciais de blogues com Links para o texto original e À CABEÇA, DEVIDAMENTE IDENTIFICADA A AUTORIA COM RELEVO E VISIBILIDADE, isto DEPOIS DE TEREM TEMPO DE INTERNET.
Como diz um dos artigos que aconselhei “Um conteúdo plagiado quase imediatamente após publicar um artigo diminui a velocidade de indexação desse conteúdo”. É o que está a ocorrer com o meu blogue, coisa que não posso continuar a permitir. Peço-lhe por isso que desista dessa prática em relação ao ClariNet e que retire os posts da minha autoria do seu blogue, pois estão a prejudicar a imagem do meu blogue na Web.
Se quiser partilhar algum texto meu, faça um artigo de referência, e coloque o link do post do Clarinet; post integral é para ser lido aqui, ou então partilhe (botões no fim dos textos) através do Facebook, onde temos amigos comuns.
As minhas saudações
Ao comentares um meu comentário perguntavas - ou afirmavas - que eu tinha algo contra os germânicos. Tenho, sim senhor e, mais, não gosto de escondê-lo. Tu, felizmente, estás a querer acompanhar-me. Que o diga o final do teu último texto sobre os BRICAS. Haveremos de ser muitos.
CLV
Meu caro Leça o “tinhas algo contra os germânicos” era obviamente retórico e bem-disposto. Há o expansionismo germânico mas há também resistências dentro da Alemanha, sabes que tenho aversão ao simplismo do “são todos iguais” usado e abusado cá dentro para fazer ruído inconsequente em vez de política, que passa por alianças contra inimigos comuns.
Em 2011 publiquei aqui um artigo com o título “Helmut Schmidt contra a hegemonia alemã na Europa”, onde o ex-chanceler avisava o seu governo de que era “fundamental para os interesses estratégicos que a Alemanha não fique isolada de novo”. Digamos que no meio da cultura imperial há uns espíritos democráticos.
Vejo mais televisão estrangeira que portuguesa e noto uma onda anti-germanófila em crescendo e em vários países, o que pode significar que Scmidt estava mais perto da razão, que o burro do Wolfgang Schauble que qualifica povos inteiros de invejosos.
Estão a esticar a corda duma forma descontrolada, o sentimento anti-germânico é natural. Aqui, era mais útil que esse sentimento de repulsa aumentasse sobre os aliados que a Alemanha cá dentro.
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