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Como usurário em casa de jogo, Merkel quer à viva força emprestar dinheiro ao Chipre, quer agarrar a ilha ao seu desígnio imperial, submetendo o Chipre pela divida.
“Houve uma conversa telefónica entre Ângela Merkel e o presidente cipriota na segunda-feira à noite” disse o porta-voz da chanceler. “Nessa conversa, Merkel insistiu que as negociações devem ser feitas apenas com a troika”. (in jornal i).
Merkel “furiosa”, Merkel “exaltada”, diz a imprensa. A troika ainda nada emprestou de resgate ao Chipre, Merkel idem - e já é dona do Chipre - e dá ordens aos eleitos de um país independente!?
É mais um aviso da alhada que veio com o Euro. Como nós iremos a seguir ao primeiro país que seja obrigado a abandonar o euro (os mercados serão implacáveis) e tanto faz ser a Grécia ou o Chipre, não basta, como disse Jorge Sampaio, “uma estratégia que faça frente às medidas propostas pela troika”.
Ou é com o Euro ou sem o Euro, não há medidas que permitam que a economia portuguesa cresça dentro desta moeda única, com estes líderes europeus. O desemprego não desce sem algum tempo de crescimento, e não há crescimento sem desvalorização cambial, logo, outra moeda.
Toda a gente já sabe, à exaustão, que a desvalorização de uma moeda (própria) impulsiona as exportações por melhores condições de concorrência com o exterior. Ao mesmo tempo torna as importações mais caras permitindo criar produção nacional em competição com os bens importados, substituindo assim boa parte das importações. A economia portuguesa teria crescimento.
A alternativa ao bê-á-bá é o quê? Este Euro? Estes custos?
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1 comentário:
É claro que não há alternativa. É saída do euro, por muito difícil que seja, e pronto! Felizmente cada vez vejo mais gente a dizer o mesmo.
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