sexta-feira, 15 de março de 2013

Governo anuncia desastre. PIB cai 2,3%. Mais desemprego.

Aumento do desemprego sem fim. Mar.2013 

Governo agrava as perspectivas inscritas no Orçamento de Estado (OE) para a economia portuguesa.

O governo espera que a taxa de desemprego cresça dos 15,7% em 2012 para 18,2% em 2013, chegando perto dos 19% nos últimos meses do ano; (16,4% no OE, 16,9% no 1º trimestre).

O PIB cairá 2,3% contra os 1% inscritos no Orçamento de Estado e a divida pública chegará a 123,7% em 2014.

A troika tem receio de perder as eleições em Portugal, o défice derrapou em 2012 mas é alargada a meta para 2013 e 2014. Atingir a meta dos 3% é para depois da troika e evidentemente para muito depois deste governo.

Mais tempo e mais dinheiro é a marca do novo ajustamento, sofrimento inglório dos portugueses é a realidade da governação TROIKA / PSD-CDS.

Mais austeridade por mais tempo é o custo que os portugueses pagarão se este governo não cair. Mais fome é a enorme responsabilidade que a oposição terá se não encontrar caminhos para se apresentar como alternativa credível.

Alternativa que passa pela nossa relação com a União Europeia, pelo vínculo a uma moeda que destruiu a economia do nosso país. A partir dos dados do governo e das suas intenções, urge discutir opções nacionais que vão além dos partidos e governos. 

O debate nacional, perante a letargia dos políticos europeus, tem de ser sobre a continuação de Portugal no Euro.

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2 comentários:

João CCRuz disse...

«O debate nacional, perante a letargia dos políticos europeus, tem de ser sobre a continuação de Portugal no Euro.»

Este debate terá de ser alargado às bases, trespassando a sociedade civil de A a Z..."o estado a que isto chegou" tem como um dos principais culpados o próprio povo...querermos ou não o Euro já não depende de uma classe política que lavou as mãos em dinheiro e deixou cair no alheamento e ruas da amargura a soberania e identidade de um povo.

É o vulgar homem do povo que tem de escolher por vontade e pensamento próprio o que quer fazer e que destino quer dar ás gerações futuras...esqueçamos partidos (autênticas máquinas de lavar e absorver dinheiros públicos pela vontade de meia dúzia apenas), esqueçamos "movimentos militares de outrora" porque desses o 25 de Abril apenas lhes devolveu a identidade fartos que estavam de uma guerra fratícida nas ex-colónias, mesmo na inexistência daquela data acredito que mais tarde uma qualquer resolução da ONU devolveria a identidade dos povos de África.

"Falta cumprir-se Portugal" dizia Fernando Pessoa...Portugal é dos portugueses, não de organizações partidárias que "acuso" veemente de corruptas, traidoras aos desígnios da própria constituição aquela que por quem jurei aos anos lutar com sacrifício da própria vida.

O debate, dizia, tem de se fazer ouvir de A a Z com total compromisso, envolvendo todos e não os mesmos de sempre os que depois de 25/04/1974 fazem juz ao velho ditado; Rei morto, Rei posto...duas fações ditas opostas onde apenas a letra D a faz diferir da outra.

Fora esse debate alargado de nada adianta, pois nada nos retirará do "estado a que isto chegou".

Temos mar, temos terra e um país com mais de oitocentos anos de história...de nada serve se não se cumprir Portugal que pertence aos portugueses, ou então continuemos "mudos, quedos e macambúzios" e ao triste fim que se nos avizinha.

Culpados!? Todos sem dúvida! O maior deles atrevo-me a dizer; -dos portugueses. Ainda nos resta alternativa, senão pela força do debate alargado seja pela força de uma outra "vontade qualquer", mas sempre pelas mãos dos donos da Democracia, o povo, porque "entregar o ouro ao bandido" já nos serviu de emenda.

CLV disse...

Discutir o quê?
O que deve fazer-se é afirmar que devemos sair. O euro foi o pior prejuízo havido nos quase nove séculos da História portuguesa. Uma obra vergonhosa do Sr.Xuxa Soares que, à partida, já dava mostras dos seus malefícios. Ninguém fala na desvalorização financeira que os portugueses tiveram de aguentar com a entrada para o euro. Basta recordar quanto se pagava, em escudos, pelas coisas mais fundamentais e comparar com quanto passou a gastar-se e, agora, é gasto. Os vencimentos, para engodar a população (induzida a gastos desmesurados) tiveram uma subida mas, depois, não só começaram a perder poder de compra como passaram a ter de aguentar - está à vista - com a obra Passos/ Gaspar. Em compensação - má compensação - tudo quanto é necessário para conseguir viver-se, mesmo na maior modéstia, continua a subir de preço. O desemprego brutal com tendência para aumentar é mais uma consequência de terem obrigado os portugueses a serem mandados pelos interesses financeiros e económicos dos magnatas da Germânia e do País dos Francos inclusive a terem de usar a moeda que, a esses Estados, davam mais vantagens. Afinal a tal Europa conseguiu que dez milhões de portugueses, deitassem a baixo todos os seus aparelhos produtivos - pequenos que fossem - e passassem a ter de comprar tudo quanto à tal Europa apeteceu vender. O mundo dos portugueses é outro e está nas Américas, em Africa, na Oceânia e na Ásia.

Portugal, uma Nação marítima não pode fazer alianças - muito menos subserviências - com os estados continentais da Europa. Bem pelo contrário.

CLV