quarta-feira, 28 de agosto de 2013
A posição do Partido Socialista sobre a Guerra Síria.
O Partido Socialista veio pedir ontem, através do seu coordenador parlamentar Paulo Pisco, uma posição clara do governo português sobre o conflito sírio. Também faz falta uma posição clara do Partido Socialista.
O que Paulo Pisco disse à TSF (ouvir aqui) não corresponde ao que os jornais escreveram. Todos os títulos afirmaram que o PS é a favor de uma intervenção militar na Síria; ora, Paulo Pisco, diz no final da declaração, (toda ela bastante infeliz): “provando-se que foi o regime de Assad que utilizou armas químicas”.
Faz toda a diferença.
Mais tarde, ainda ontem, o porta-voz do Partido Socialista, João Ribeiro, na mesma TSF (AQUI) desmentia o deputado dizendo que as declarações de Paulo Pisco refletiam uma posição pessoal, não a do partido.
Mais confusão, quais declarações? As publicadas ou as ditas na rádio? Como o porta-voz do PS disse que oportunamente a posição oficial do partido será pública, esperam-se para muito breve. Até agora, nada.
Lembremos que José Sócrates considerou um erro a intervenção no Iraque e que os portugueses precisam de saber que PS é este, o da direcção de António José Seguro.
A política internacional, a guerra e a paz, são assuntos chave na orientação dos partidos.
Aproximam-se eleições, da posição oficial socialista sobre a agressão programada à Síria, para mais nas condições de ilegitimidade actual, dependerão, estou convencido, muitos votos.
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