domingo, 25 de agosto de 2013
Eleições. Merkel contra perdão da dívida grega, agora.
A chanceler alemã, Ângela Merkel, alertou neste domingo que um perdão da dívida grega poderia desencadear “um efeito de incerteza” e assustar os investidores na zona euro.
Merkel refere-se a novo perdão da dívida, uma vez que não é o primeiro perdão parcial, nem será decerto o último.
O actual programa de ajuda à Grécia vai até 2014 e já se sabe que não basta, havendo a necessidade de novo resgate (a rondar os10 mil milhões de euros, segundo ministro grego).
Estas declarações de Merkel devem ser lidas no contexto da campanha eleitoral a decorrer na Alemanha. Em dezembro de 2012, numa entrevista ao jornal Bild am Sonntag, a chanceler alemã admitiu um perdão da dívida da Grécia “dentro de alguns anos”.
Os anos medem-se por actos eleitorais, a partir do próximo Outono é um novo ano para os alemães e para os europeus do euro. Reestruturações das dívidas, perdões e quejandos aparecerão nessa altura.
Uma coisa se sabe, as dívidas da Grécia (e de Portugal) não serão pagas nas condições acordadas até aqui.
Aliás, a dívida portuguesa - nem se paga, nem deixar de aumentar!
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