quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Industriais acusam PPC de minar recuperação económica.
Não é cá, é na Grécia, e PPC não é Pedro Passos Coelho mas a Public Power Corporation, a EDP lá do sítio. O título não é enganador porque o mal é o mesmo, com a agravante de nós em Portugal termos dois PPCs - a minar a recuperação económica - o Pedro no governo e o Mexia na EDP.
Os industriais gregos, como os industriais portugueses fizeram várias vezes, queixam-se do preço da energia. A PPC grega, em processo de privatização por exigência da troika, aumentou os preços para a grande industria e os consumidores protestam.
O relevante, para além dos argumentos de que são as empresas que trazem a liquidez das exportações e fazem o investimento, são os valores apresentados na conferência de imprensa da associação industrial; os empresários gregos dizem que “pagam 75 euros por megawatt (MW), quando as indústrias na Alemanha pagam 49,70 euros e na França 42 euros”. (fonte: Ekathimerini)
Em Portugal, em 2011, (nem é preciso actualizar) os grandes consumidores industriais pagavam o megawatt a 84 euros e os pequenos industriais a 92 euros. António Mexia, presidente da EDP, sempre disse que o preço da energia estava dentro da média comunitária. Talvez Mexia ande a mentir…
Os fabricantes gregos afirmam ser preciso reduzir o preço da energia em 10 €/MW para a “indústria grega se tornar competitiva e conseguir dar um impulso ao emprego”. Por isso insurgem-se contra a PPC.
Em Portugal, para o nosso PPC, dar impulso ao emprego é manipular os dados estatísticos do INE, nos jornais e na TV. (ver aqui).
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