quarta-feira, 21 de agosto de 2013
U.E. suspende venda de armas ao Egipto, e depois?
Interromperam as férias a Rui Machete escusadamente; a União Europeia faz de conta em relação ao Egipto, mas…o que havia de fazer?
Os ministros dos estrangeiros europeus decidiram hoje a suspensão da venda de armas ao Egipto. O ministro dos exteriores saudita tinha dito antes de ontem que “os países árabes e islâmicos compensarão o fim da ajuda ocidental ao Egipto” e esclareceu que o apoio era para conseguir “segurança e estabilidade”, leia-se, ajuda militar.
A União Europeia decidiu apenas reduzir as suas exportações; pelo menos alguma coisa, pois como se sabe, equipamentos militares e de segurança europeus continuarão a chegar ao Egipto (e a todo o lado) pelos meios laterais habituais.
Fica a intenção e algum prejuízo comercial. Faz lembrar uma canção do Zeca Medeiros (hoje relembrada por uma entrevista sua na TSF) que tem por título “gosto tanto de ti que até me prejudico”.
O seguidismo da política externa europeia, em relação aos Estados Unidos, é mesmo do tipo “gosto tanto de ti que até me prejudico”. O que aconteceu com o embargo europeu ao petróleo iraniano, assinado por Paulo Portas? Nós sofremos aumento do preço dos combustíveis, o Irão nada.
A União Europeia está neste momento incapaz de influenciar o rumo da crise egípcia, o que atendendo à nefasta intervenção da "Europa" em casos semelhantes - não é má notícia.
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