O governo aproveita o tempo de férias para lançar novos cortes. O roubo das pensões dos funcionários públicos, com efeitos retroactivos, vai andar em negociações (!?) lá para Setembro. Para os funcionários públicos são cortes em cima de cortes.
Antes das eleições autárquicas é conveniente saber o impacto das medidas por aprovar (quadro abaixo) na economia e no emprego.
O anúncio da reversibilidade de cortes “num contexto de crescimento económico do país e de equilíbrio orçamental das contas públicas” seria divertido se o caso não fosse demasiado sério. Esperar ter dois anos consecutivos de crescimento acima de 3%, com o défice orçamental em 0,5% do PIB, é impossível por muito tempo, e com esta gente a governar - nunca.
Agora que forneceram simuladores para levar os funcionários públicos a desempregarem-se voluntariamente, (como se uma indeminização pagasse o desemprego) há uma outra conta que precisa de simulador; quantos mais cortes são necessários para atingir a desvalorização da moeda, caso Portugal saísse da Zona Euro.
É que isto não fica por aqui - basta olhar para a Grécia.
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