sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Aumentos de preços acima da inflação. E agora?
A subida dos preços para 2013 vai ultrapassar os valores estimados de inflação nas portagens das ex-scut, energia, telecomunicações, tabaco e álcool.
O aumento das facturas da electricidade e do gás terá efeito directo nos consumidores domésticos, a somar ao indirecto através do aumento dos custos de produção de bens, particularmente os alimentares, que não deixarão de se refletir nos preços ao consumidor.
Sectores de serviços, como as telecomunicações, não têm qualquer razão para manterem as margens comerciais, quando os sectores de bens transacionáveis têm vindo a absorver parte dos aumentos dos seus custos para não perder clientes. A protecção destes grupos de serviços pelo poder político, é mais inexplicável quando quase toda a população portuguesa passa o pior momento económico de sempre.
Reduzir o consumo ao essencial, é a única forma de tornear os aumentos destes preços. No que se refere às portagens, tabaco ou álcool, existem alternativas para não sentir os aumentos, ou mesmo reduzir substancialmente a despesa.
Entre a abstinência completa, estradas nacionais e cortar o consumo, ou pagar os aumentos, há alternativas. Na maioria das ex-scuts há troços que podem deixar de se fazer sem prejudicar as médias de consumo e tempo. Nas bebidas passa por mudar de marca e hábito, assim como no tabaco.
Sobre o tabaco, encontrei uma solução que uso há dois meses (fumando), que reduz a minha contribuição para os impostos arrecadados com o tabaco, em várias centenas de euros anuais. Em Janeiro farei um post sobre a matéria, para quem não consegue ou não quer deixar de fumar - deixar é remédio santo.
Temos de nos esforçar em baixar o consumo e as contribuições cada vez que fazem aumentos de preços ou de impostos. Ir ao bolso sempre dos mesmos não é forma de garantirem receitas – temos de lhes provar isso!
Aceitam-se sugestões…
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