sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Medina Carreira alvo de investigação policial.
A carreira de Medina Carreira como crítico das trafulhices nacionais acabou.
Segundo o semanário Sol, “Medina Carreira consta da lista de clientes, com três offshores”,da rede suíça de fraude e branqueamento de capitais conhecida por Monte Branco. “A maior rede de sempre de branqueamento de capitais e fuga ao Fisco detectada em Portugal”.
O DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal) a mandado do juiz Carlos Alexandre fez buscas na sua casa e escritório. O ex-governante e comentador televisivo é suspeito de fraude fiscal e branqueamento de capitais. O motivo serão “transferências do banco UBS, na Suíça, para Portugal, efectuadas desde 2006 e no valor global de mais de meio milhão de euros”.
O fiscalista disse ao jornal: “não fui constituído arguido nem serei. Não conheço Michel Canals, nem Francisco Canas”. Canals é o arguido suíço líder da rede, que está em liberdade provisória e Canas o intermediário português, conhecido por “Zé das Medalhas”, que está preventivamente - “de cana”.
Medina Carreira deve saber que não é necessário ser constituído arguido, ou sequer testemunha, num caso de corrupção ou branqueamento de dinheiro, para ver o ofício arruinado. Ele próprio usou e abusou de epítetos arrasadores sobre a classe política e não só, classificando tudo à volta de intrujas para baixo.
A desgraça bateu á porta do profeta da desgraça. A imagem de moralista, do impoluto possuído de todas as virtudes está corrompida.
Não vai ser fácil para ele tirar esta bota dos seus pés de barro.
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