terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Coligação vai treinar rebeldes sírios.
No dia seguinte à “Europa” ter recebido o prémio Nobel da paz, entrega onde pontificou o “pacifista das Lajes” Durão Barroso, sabe-se que países europeus planeiam envolver-se directamente na Guerra Síria.
Segundo o site do jornal britânico The Independent, uma “coligação internacional planeia dar apoio aéreo e marítimo, assim como treino militar aos rebeldes sírios que lutam contra o regime de Assad”.
Diz o The Independent; “o comandante das forças armadas britânicas, general David Richards, organizou um encontro confidencial em Londres, há algumas semanas, onde estiveram presentes chefes militares da França, Turquia, Jordânia, Qatar, e Emiratos Árabes Unidos, mais um general de três estrelas americano”. Diz ainda, que “outros departamentos governamentais do Reino Unido e os seus homólogos dos Estados aliados têm feito reuniões acerca da missão”.
Os chamados “aliados ocidentais” afirmam-se preocupados com “os grupos jihadistas rebeldes, alguns ligados à Al-Qaeda, que têm conquistado poder e influência por causa do seu acesso a armas e dinheiro proveniente dos países do Golfo”.
Como em todos os lugares da região onde os “aliados ocidentais” mudaram os regimes pela força, quem combate quer ficar com boa parte. Reconhecer politicamente uma oposição moderada não garante um poder democrático após a queda dos regimes. Médio Oriente e Norte de África são disso prova recente.
A aventura dos “aliados ocidentais” na Síria segue um plano com semelhanças aos anteriores e alguns acrescentos. Dele fazem parte os mísseis Patriot na Turquia, junto à fronteira com a Síria, e que, como se vê, não são uma medida defensiva para o Estado turco, mas para proteger os campos de treino dos rebeldes, que seriam nesse território.
As armas químicas que há na Síria têm um papel semelhante das “armas de destruição maciça” que não havia no Iraque; podem “justificar” uma intervenção militar externa, sejam usadas pelo governo, sejam usadas pelos rebeldes. É um “incêndio do Reichstag” de que muitos estão à espera.
E a Europa nisto!...Já houve outros prémios “Nobel da Paz” que se vieram a verificar terem sido muito mal entregues - logo no dia seguinte, julgo ser o primeiro.
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