domingo, 9 de dezembro de 2012
Itália. Mário Monti demite-se, finalmente.
O primeiro-ministro italiano Mário Monti afirmou que se o orçamento puder ser passado rapidamente vai confirmar de imediato a demissão.
Em causa o apoio parlamentar do partido de Berlusconi, “Povo da Liberdade”, que lhe falhou em duas votações parlamentares. O centro esquerda italiano sobe nas intenções de voto enquanto a direita perde terreno devido ao apoio dado a Monti. Algo que não será apenas italiano.
Monti deixa a direita com problemas acrescidos devido a eleições antecipadas. Nem a entrada em cena de Berlusconi parece ser capaz de impedir que o centro esquerda saia vencedor.
A consulta ao povo italiano responderá. O “demite-te” pedido nas ruas teve efeito na maioria parlamentar, que deixou de ser incondicional suporte de Mário Monti. Ele, obviamente, demite-se.
O “demite-te” que os estudantes da Universidade Nova expuseram a Passos Coelho, ou o pedido de veto a Cavaco Silva ao Orçamento, (que deu aso a Marcelo Rebelo de Sousa para uma divagação herbívora sobre carnívoros ou vice versa) não são pedidos, solicitações ou súplicas aos próprios. Aponta um propósito, marca uma exigência.
“Demite-te” levou o eco a Mário Monti, todos os “demite-te” fazem eco.
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