domingo, 2 de dezembro de 2012
Egipto sem juízes. Mohamed Morsi o ditador.
O Tribunal Constitucional egípcio está encerrado. Esta noite, centenas de partidários do presidente Morsi cercaram a suprema corte, pretendendo, segundo os juízes, queimar o edifício. Pela manhã impediram os juízes de chegar ao tribunal.
Os juízes do Tribunal Constitucional, ameaçados de morte pelos manifestantes, resolveram suspender os seus trabalhos por período indeterminado. Estava previsto para hoje, o exame, pelo Tribunal, sobre a legalidade da comissão que elaborou a nova Constituição.
O conflito entre os principais juízes egípcios e o presidente Morsi vem da crise iniciada com o alargamento dos poderes presidenciais, pelo próprio presidente.
Mohamed Morsi e os seus Irmãos Muçulmanos convivem mal com o Estado de Direito, como era previsível para todos os que não embarcaram nas promessas de democracia, da marcha alegórica da “primavera árabe”.
Um ditador, perante uma “força de bloqueio” que é o Tribunal Constitucional, convoca a turba islamita e incute o medo.
Por cá, também temos uma amostra que procura ver na nossa Constituição “alguma margem de liberdade” para torcer a sociedade.
Não tem "Irmãos" a apoiá-lo - só uma múmia…e não é do Egipto.
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1 comentário:
Lá como cá as promessas eleitorais , são papel higiénico, a nossa múmia é Algarvia, talvez ainda influencias da premência árabe no sul...
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