terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cónego Melo. O filme da vandalização.

Vandalizada por um profissional de pixagens. Ago.2013

A hierarquia da Igreja não deve estar a achar graça aos desenvolvimentos em torno da estátua do cónego Melo. Saudosistas do fascismo criaram em Braga um local de protesto permanente, quando o tempo já apagava os rastos das diatribes da direita extremista e da Igreja, durante o “verão quente”.

Ao contrário do que já li nos últimos dias, o cónego Melo não se aproveitou da Igreja, era a parte visível da cólera anti-comunista e anti-democracia que os sectores mais reaccionários da Igreja representavam.

Talvez seja altura de rever a história das organizações da direita portuguesa (1973/1976) com os nomes dos protagonistas - e que nomes - que a minha geração conhece (uns melhor que outros). Uma cronologia útil é a de Sanchez Cervelló, (clicar AQUI) - eis um estrato:

Da cronologia 1973-1976.Ago.2013

Sabendo-se o passado da acção política destes personagens, o que agora acontece com a reacção à “vandalização” (!?) da estátua e filmagens ilegais (ADN pidesco está lá) é uma infantilidade. 

Vão conseguir pôr a estátua do cónego no roteiro anti-fascista nacional. 

São umas inteligências.

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3 comentários:

Carlos Leça da Veiga disse...

Espero que este teu oclarinet tenha a expansão que bem merece, em especial, no mundo dos fadistas.

CLV

Unknown disse...

Para 100 mil páginas lidas, 60 mil são de Portugal. Apanha decerto fadistas, quem se perde nos fados e quem passa ao largo.

Obrigado Leça.

A.Rodrigues disse...

Realmente esta direita saudosista é muito burra. A Igreja católica é, a par dos bancos, quem mais está a lucrar com a politica fascistóide do governo PSD/CDS. As mesericórdias, as IPSS, os colégios,etc. Em vez de comer calados querem pôr um padrão a assinalar a conquista. Não resistem à tentação.