sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Dificuldade do Estado em pagar salários? Em escudos?
A mesma campanha que serviu para chamar a troika, está em campo para continuar com a troika, em versão “cautelar”.
Serviços públicos com dificuldade em pagar salários e subsídios; lê-se. A intenção do governo ao não provisionar verbas aos serviços públicos para pagamento ao seu pessoal, é incutir medo nos funcionários públicos e restante população, o mesmo medo que fez a opinião pública admitir a intromissão da troika na governação do nosso país.
“Sem a troika não há dinheiro para salários”, diziam. Com ela e 15 mil milhões de cortes depois, continua a não haver dinheiro. Depois de descapitalizarem empresas e famílias, destruindo a economia e empobrecendo a população; depois de obrigarem a juventude a emigrar e a abandonar a escola, os velhos a definhar, e a maioria à infelicidade de não ver futuro, não há dinheiro para pagar salários nos serviços públicos?
Pior. Sugere-se atrasar os pagamentos aos fornecedores do Estado para com essas “poupanças” pagar vencimentos e subsídios, ou seja, fechar mais algumas empresas. Asneiras atrás de asneiras.
Mas há campanhas que são contraproducentes, o medo pode fazer perder a paciência, a falta de euros que a tutela estrangeira garantiria, promove a discussão sobre as vantagens e benefícios do Euro e de Portugal continuar nesta Zona Euro.
Dois terços dos portugueses estão contra o euro, muitos já sentem mais desvalorização do que se tivéssemos regressado ao escudo. Centenas de milhares de portugueses preferiam ter escudos e trabalho, do que estar no desemprego a viver sem euros (sem dinheiro algum) ou de esmolas.
O que acontecia se Portugal saísse da Zona Euro? Haveria dinheiro para salários nos serviços públicos? Clicar aqui.
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