quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Já não há paciência para o FMI, nem para a esquerda.
Numa altura em que alguma “actividade” da esquerda é andar pelas redes sociais a discutir a discussão, a comparar umbigos e a perfeição das suas capelinhas, o FMI vem lembrar que a hora é de fazer contas e não de preleccionar sobre a melhor forma de aprender a tabuada.
O inimigo tem destas coisas, existe e gosta de aparecer, mesmo nas alturas em que pelejam vaidades disfarçadas de debates marxistas, com partidões e partidinhos, ultraminoritários e sócios moços do Benfica - herdeiros dos golos do Eusébio.
Já não há pachorra para ver o estudantariado e a doutorança a relatar desafios a que nunca assistiram, ou, o que é costumeiro, de ver gente jovem formada em história a não acertar nem com a formação de uma equipa que jogou uns anos antes de terem nascido. Acontece sobre o PREC, os SUV, a FUR, o PCP, o PRP, a piada da Guerra Civil; uma época que alguém resolveu embutir no panorama actual, dividindo a resistência de hoje ao novo-fascismo em desenvolvimento.
Como a maioria dos protagonistas do período revolucionário pós 25 de Abril estão vivos, devia haver uma certa contenção, em contar histórias da carochinha. Não há. Já o professor Hermano Saraiva dizia, que estava farto de ver em livros de história, coisas a que ele assistiu contadas de forma absolutamente falsa. Também eu, professor, também eu.
Bom. O tema era o FMI, mas não tenho vagar para recapitulações. Também, quem ainda não percebeu o papel do relatório encomendado ao FMI, não vai lá com mais uma explicação.
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1 comentário:
Julgo que a influência do que se escreve nas redes sociais, na vida real, é pouca. É um círculo fechado, limitado na maioria à auto-satisfação.
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