quinta-feira, 25 de julho de 2013

Privatizar os CTT já – antes que o governo se parta.


Há boas razões para não haver eleições, há negociatas inacabadas. E o tempo urge.

O Conselho de Ministros fechou hoje, logo na primeira reunião após a remodelação, o modelo de privatização dos CTT.

Os CTT são uma empresa estável, dá lucro ao Estado e presta um bom serviço às populações. São, das privatizações combinadas com a troika, daquelas em que menos se percebe qual o interesse público em avançar com o “negócio”.

Não há interesse público, há conveniência em alienar o património do estado, apenas por razões ideológicas, para reduzir a intervenção do Estado a nada. 

Vender as “joias da coroa” é abater as “galinhas dos ovos de ouro”, não resolve o problema da Dívida Pública, que com as políticas deste governo não pára de subir, (apesar das privatizações).

A urgência desta resolução, na primeira reunião do Governo “remodelado e coeso” deve ter a ver com as dúvidas sobre a harmonia interna do executivo.

Há coesão, (pois – pois) mas é melhor não dormir na formatura; Relvas deixou muito por fazer e as privatizações têm de se concluir antes da próxima crise - antes que a coesão no governo se parta.

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