terça-feira, 19 de novembro de 2013

Há bloquistas a perder a cabeça com o Partido Livre.

campanhas negras .Nov.2013

A imagem em cima apareceu no Facebook colocada por “J.A.” que, segundo diz, já foi deputado municipal pelo Bloco de Esquerda (BE). Acompanha a dita o seguinte texto; «Este oportunista tem preferências algo estranhas. Desde o interesse do pasquim “povo livre” ao charuto/estilo que ninguém conhecia. Um puto mimado que faz política de circo com a pretensa criação de um partido “no centro da esquerda”».

Um aparte para contar que uma militante do BE diz nos comentários que Rui Tavares nunca fumou, mas fica a censura comportamental a lembrar a anedota alentejana; do compadre que surpreende a mulher com outro na cama e lhe diz – “um dia destes ainda te apanho a fumar”.

Ao post seguem-se os “cliques de gosto” habituais e logo alguns “amigos do Facebook” poem em dúvida a autenticidade da imagem. Depois alguém prova que é falsa, Rui Tavares não deu qualquer entrevista ao Povo Livre. Há quem reclame pelo “embuste”, a que “J.A.” responde “o principal embuste é ele! Desonesto!” e parte-se para a discussão que interessa, a do carácter.

A do carácter de quem tem estômago para usar estes métodos fascitóides, das fotomontagens com o fim da destruição do carácter alheio, as campanhas negras de maledicência (ad hominem) perante a incapacidade de encetar uma crítica política.

Há bloquistas a perder a cabeça com o Partido Livre ou há bloquistas que não têm cabeça para fazer política seja onde for?

Pessoas bem formadas, ainda pediram para retirar o post, mas “J.A.” respondeu “pelo desprezo que me merece não mexo uma palha”.

É pelo desprezo que me merecem os “Jota Ás” que faço este post. 

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1 comentário:

António Gomes Marques disse...

O BE é o melhor defensor do sistema e, como tal, não me admira a reacção à iniciativa do Rui Tavares e até os métodos utilizados, usuais em quem se sente bem no sistema actual.
Relembro que também foi o BE, em companhia, é certo, do PCP, que se atirou com unhas e dentes contra o Manifesto pela Democratização do Regime, agora transformado em MDR-Movimento pela Democratização do Regime.