quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Emigrantes protestam contra cortes cegos e estúpidos.
Devia ser o governo português a preocupar-se com o ensino da língua portuguesa no estrangeiro, com o apoio consular aos nacionais que trabalham fora do país, com o dinheiro barato que recebe dos emigrantes.
Mas o governo, com Paulo Portas (neste caso) a ser o principal obreiro, manda às ortigas os mais elementares procedimentos. Tudo em nome de uma ridícula estatística de poupanças no ministério, não é inteligente.
Os emigrantes protestam e ameaçam cortar nas remessas contra os cortes cegos e estúpidos, que encerram postos consulares e reduzem a rede de ensino do Português no estrangeiro.
Os emigrantes têm razão, e preocupam-se mais em não perder a sua ligação a Portugal que o governo, em que os seus filhos se sintam portugueses e aprendam a língua e a cultura nacionais.
As remessas dos emigrantes se já não têm a importância da entrada de divisas fortes, de outros tempos, também não têm o atractivo de juros de dois dígitos que tinham. Mas continuam a ser relevantes na Balança de Transacções Correntes. São “invisíveis correntes” a somar à balança comercial, dinheiro vivo que entra sem juros (a banca ainda come um bom pedaço) e não é empréstimo. Tem a valia das receitas do turismo, sector igualmente relaxado pelo governo Passos/Portas.
Fica a sensação, cada dia mais certeza, que este governo não mede as consequências das medidas que toma. Não estavam preparados para governar, e não vão ter tempo para aprender.
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